Conhecidas como “Ejeção de massa coronal” essas erupções são formadas por gás ionizado a altíssimas temperaturas, provenientes da coroa solar, que é composta por plasma e além disso chega a medir mais de um milhão de graus célcios a atingir velocidades de 3.200 km por segundo.
O gás expelido por esse fenômeno atravessa a distância Terra entre um e cinco dias após cada explosão. Todavia, se a onda gerada atingir o planeta, as consequências podem ser extremamente catastróficas para a sociedade moderna.
Em 1859 uma tempestade dessas atingiu a Terra, tendo ficado conhecida como o Evento Carrington. O impacto fez com que o planeta inteiro ficasse coberto por auroras boreais tão fortes que não só podiam ser vistas da linha do equador como clareavam o céu como se fosse dia.
Todos os sistemas de telégrafo do hemisfério norte entraram em pane, e algumas telegrafistas chegaram a receber choques elétricos. Conta-se que, por exemplo, alguns sistemas telegráficos que estavam fora da tomada ficaram ligados durante todo o período. O impacto durou algumas horas, mas alguns efeitos leves continuaram sendo sentidos até dois dias depois do ocorrido.
Se uma onda dessas atingisse o planeta hoje, imediatamente destruiria centenas de satélites, derrubaria nosso sistema de eletricidade e comunicação, queimando muitos aparelhos eletrônicos ao passo que o prejuízo seria incalculável.